A burguesia esclarecida depara-se com uma corrida sem fim, a actualização dos problemas da nação e mundo, as aquisições culturais, mas com carisma. São uma categoria plenamente identificável dentro da sua heterogeneidade e exigência de singularidade. É uma batalha ignóbil a dos egos aspirantes à inteligência ou à criatividade, estão sempre em falta, amargurados com a tamanha ambição que, sem querer, se apossa deles e os paraliza.
E depois nada comunica. O público avalia a obra de arte como nojice pretensiosa de intelectuais, e estes, por seu turno, classificam o público (o público-massa) de acéfalos intratáveis. As duas partes tornam-se reaccionárias.
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