quarta-feira, junho 06, 2007

deus

Sempre que ouço a palavra Deus há um arrepio dentro de mim a ofuscá-la. Não vejo nada, renego. Mas tu falas-me de uma indústria longínqua que fabrica a nossa mente e as imagens que a atravessam e essa consciência independente de nós que tudo vê, ouve e sente e nos motoriza. A grande visão de tudo que se apaga quando dormimos. A grande consciência. Continuo a associá-la à palavra Deus-cantilena que nunca me comoveu, nunca quis dizer coisas grandes mas sim mesquinhas, com regras absurdas e ignorância dos empobrecidos. Queria conseguir aceitar e disponibilizar um espaço para a tua palavra deus que vinda de ti ressoa bem diferente dentro de mim, conta outras fábulas da criação e de um indivíduo só, abandonado a si.

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