Tenho tanta vontade de olhar para o chão, para o lado, quando falo com alguém. Não sempre, mas muitas vezes. Talvez haja algo de demasiado presente naquela face que me mira. Algo que me impeça de concentrar, de estar quieto, não acossado. Alguns inspirados diriam: o Outro (assim, com maiúscula e tudo). Desejo a solidão, se calhar. Mas isto não é uma ofensa, nem cobardia. Podemos bem olhar em frente, acentuar o desacordo. Abrir bem os olhos para o vazio que ocupa o espaço todo entre estas duas faces. Mas para quê?
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