Dizia orgulhosa da propriedade: “os meus amigos”, reforçando as regras de aliança, filiação, residência ou perpetuação das populações que há no parentesco, num desejo genuino de manifestar o amor crescente à medida que iam sendo pessoas. É que gostava mesmo dos amigos de sempre, reunidos à volta de mesas de matraquilhos ou "naquele bar", a falar dos mesmos assuntos e a calar com os mesmos silêncios. Mas também dos novos amigos que vão aparecendo a tentar, mais ou menos arrogantemente, acordar esta gente orientada para um desinteressante vazio.
1 comentário:
Isso Marta, contribuamos todos para menos desinteressantes vazios. Retiremo-los destas cápsulas dos tempos modernos, cheias de indiferença e acessórios. Procuremo-los e acordemo-los:-)
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