domingo, janeiro 09, 2011

jacó

Na costa da caparica havia um papagaio cinzento que falava sempre a mesma coisa quando passeávamos na rua dos Pescadores a comer um cone com as clássicas três bolas de chocolate-morango-baunilha. O Jacó fazia questão de nos lembrar o lado mais patético do império português no mundo: “Angola é nossa!”, “Angola é nossa!”, “Angola é nossa!”

1 comentário:

Welwitschia disse...

Gostei muito. Também eu conheci um ou outro Jacó(que não os contentores do lixo em Coimbra), e todos tinham o quê de inconveniente. É este desatino que os torna seres adoráveis.