sábado, outubro 30, 2010

chegada

Repare-se no primeiro gesto de chegar a uma cidade. Observe-se os momentos ínfimos, por vezes bem denunciadores, de hesitação e de desorientação dos que chegam. De seguida respiram fundo, erguem a cabeça e tentam engajar a força das pernas que os hão-de levar a algum lado. O polvo que é a cidade encarrega-se de os absorver, de dar as devidas finalidades aos seus movimentos e toldar destinos.

1 comentário:

Dalaiama disse...

Minha querida!
Eu sei que não escreves com muita frequência, mas quando o fazes é sempre lindo!
Que talento o teu!
Desejo-te um Feliz Natal!
Que recebas como prenda um caderninho charmoso para ires sempre escrevendo :D
beijinho