Belo carangueiro comido no backpaker, vendido na praia. Água muito quente de cor esverdeada com algas. A calma do areal claro pontilhado por coqueiros. Barquinhos à vela e gente a passar na mesma direcção. As ilhas Bazarute à frente que prometem praias selvagens e mergulhos para ver corais. É domingo e as crianças brincam na praia, à beira-mar, este é o seu quintal. Passeiam um caozinho branco muito afectuosas. Duas mulheres apanham sol com uma cadeira de rodas ao lado. Daqui a pouco levantam-se e vão banhar-se com as pernas capazes. Um grupo de jovens brancos irrompe pela praia a jogar à bola com crianças, pegam-lhes ao colo com ar comovido e caridoso. Nós turistas somos constantemente assediados para o comércio. Os rapazes pedem ajuda em vez de simplesmente venderem o valor do seu trabalho. A mentalidade da ajuda externa lixou completamente a auto-estima das pessoas. À noite dança-se tecno chunga na discoteca Afrobar e o melhor bailarino é um mulato chinês.
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