Fumo um cigarro à varanda, a observar Maputo de um 19º andar e de como a cidade se combina de tantas perspectivas. A dificuldade de escolher uma faz-me pensar na pintura chinesa. Para nós, ocidentais, a perspectiva é das coisas mais importantes, para os chineses não interessa muito: se a maneira chinesa de ver o mundo inclui a perspectiva de todos porque se há-de escolher apenas uma? Na China a pintura não tem um objectivo de fruição estética mas serve para criar vazio, meditação.
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