O rapaz falava com excitação de política americana pós-Obama. A rapariga ouvia-o embevecida sem comentar, com aquele ar orgulhoso de aprender muitas coisas com o seu namorado. Depois é a vez dela falar com excitação do seu trabalho de actriz - a dificuldade de “deitar cá para fora aquele texto” e de entrar nas personagens com convicção. O tom psicanalítico não deixa de aflorar. Porém, além dele não saber o que dizer sobre o que ela conta, fica encabulado com os seus gestos alargados e expressões intimistas.
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