Comia arroz com atum e lembrava-se que era comida de luxo para os prisioneiros do Tarrafal, no mesmo Cabo Verde onde tivera tanto prazer a comer atum fresco, cortado e arranjado pelos braços generosos daqueles crioulos lindos do mercado do peixe. Comia uma apetitosa moamba e lembrava-se que na derradeira marcha do Savimbi as graves afectações na alimentação chegaram a extremos em que a única refeição por dia resumia-se a pedaços de mandioca seca e algumas larvas comestíveis cozidas. Chegava-se a ferver quatro vezes o mesmo osso.
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