quarta-feira, outubro 11, 2006

Uma mulher que morre



– Morreu a Danièle Huillet.
– Que triste. Nunca tinha pensado que ia acontecer primeiro a um e que ficava o outro. E é quase sempre assim, claro.
– Também fiquei muito triste, mas por uma razão, creio, um pouco diferente: por uma grande artista presente desaparecer.
– Essa foi a razão porque fiquei triste. O resto é um para além disso com isso. Uma percepção do óbvio dentro da coisa preciosa, secreta, dos dois, e um com o outro, serem, como dizes, artistas do presente.
– Sim, tens razão.

(Ler os belíssimos elogios fúnebres de
Kino Slang, dos dias felizes e d'As Aranhas)

Sem comentários: