Penduro árvores nas mãos Esqueço o que não quero dizer Largo gestos inúteis no bidé Regresso ao ventre Desfaço-me pássaro contra tumultos de vento Pinto a parede fria das cavernas Reaprendo a boca e o sexo Rio no lugar do vómito Choro como chove Cuspo fogo e alegria Danço até morrer E morro sem dar por isso
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