«Não podemos descrever aqui todos os tipos de órgãos genitais externos “inventados” pela natureza para que o macho, sobretudo o terrestre, possa desempenhar a sua função eficazmente. No que diz respeito aos modos de cruzamento, a evolução deu provas de um grande ecletismo. A natureza oferece o espectáculo de soluções muito variadas e, por vezes, surpreendentes. O que conta é o objectivo a atingir.
Um dos casos que pode parecer dos mais aberrantes e que se afasta mais desta regra considerada como geral é representado pela “cópula traumática” de certos percevejos, em que o macho perfura com o pénis, transformado num verdadeiro dardo, o corpo da fêmea, não importa em que local (ou quase). Felizmente, tal ferimento não é mortal, e os espermatozóides nadam no interior da cavidade geral da fêmea e são recuperados in fine pelos órgãos genitais.»
Jacques Ruffié, O sexo e a morte, Dom Quixote, Lisboa, 1987, p. 52.
Um dos casos que pode parecer dos mais aberrantes e que se afasta mais desta regra considerada como geral é representado pela “cópula traumática” de certos percevejos, em que o macho perfura com o pénis, transformado num verdadeiro dardo, o corpo da fêmea, não importa em que local (ou quase). Felizmente, tal ferimento não é mortal, e os espermatozóides nadam no interior da cavidade geral da fêmea e são recuperados in fine pelos órgãos genitais.»
Jacques Ruffié, O sexo e a morte, Dom Quixote, Lisboa, 1987, p. 52.
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