Do outro lado da rua, sobretudo ao fim da tarde, vejo-a a andar de um lado para o outro na varanda, que deve ter uns 8 metros de comprimento. Com determinação, como se cumprisse um programa de treinos. Ontem à tarde, quando caiu uma chuvada, fui à janela e lá estava ela. O mesmo ir e vir compulsivo, mas desta vez de dentro para fora de casa, não parecia importar-se com a molha. Estava a salvar as plantas da chuva, levava-as para dentro uma a uma. E eu que matei a minha única planta.
2 comentários:
uma planta mata-se ou deixa-se morrer?
com esta foi homicídio voluntário (por negligência).
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