terça-feira, fevereiro 21, 2006

Destruir

para a mathilde, vice-versa

« Digamo-lo calmamente: é preciso amar para destruir, e aquele que poderia destruir por um puro movimento de amar, não feriria, não destruiria, daria apenas, dando a imensidade vazia onde destruir se torna uma palavra não privativa, não positiva, a palavra neutra que traz o desejo neutro. »

Maurice Blanchot, «Détruire» [sobre Détruire, dit-elle de Marguerite Duras; trad. minha], L’amitié, Gallimard, Paris, 1971, p. 132.

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