quarta-feira, maio 26, 2010

meu novo quebra-cabeças

BUALA é o primeiro portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas em língua portuguesa, com produção de textos e traduções em francês e inglês.
 BUALA significa casa, aldeia, a comunidade onde se dá o encontro. A geografia do projecto responde ao desenho da proveniência das contribuições, certamente mais nómada que estanque. A língua portuguesa, celebrada na diversidade de Portugal, Brasil e Áfricas, dialoga com o mundo. 
 BUALA pretende inscrever a complexidade do vasto campo cultural africano em acelerada mutação económica, política, social e cultural. Entendemos a cultura enquanto sistemas, comunidades, acontecimento, sensibilidades e fricções. Políticas e práticas culturais, e o que fica entre ambas.  Problematizar questões ideológicas e históricas, entrelaçando tempos e legados. No fundo desejamos criar novos olhares, despretensiosos e descolonizados, a partir de vários pontos de enunciação da África contemporânea. 
 BUALA concentra e disponibiliza materiais, imagens, projectos, intenções, afectos e memórias. É uma plataforma construída para as pessoas. Uma rede de trabalho para profissionais da cultura e do pensamento: artistas, agentes culturais, investigadores, jornalistas, curiosos, viajantes e autores, todos se podem encontrar e habitar este BUALA.

1 comentário:

me disse...

Dear Marta,
Tenho visitado o "Buala" todos os dias (vi o anuncio atraves dos blogs CVerdianos que leio regularmente). Apreciei immenso ler "A Lusofonia E Uma Bolha" (inclusive a tua discussao com A. Pomar). Sou imigrante Cabo Verdiana e vivo em N. York desde 1994. Estudei na Columbia e tenho trabalhado na mesmo universidade, na administracao/curriculum/etc. ha ja 15 anos. Ainda este fim de semana passado tive uma grande--epica mesmo!--discussao com o meu tio, que vive na Praia, sobre as controversias do ALUPEC e da nacionalizacao do kriolu. Foi um grande guerra (de ideias) em que ambos aprenderam muito sobre possiveis maneiras de imaginar a identidade Cabo Verdiana no seculo 21. Para ele esta e uma identidade forte em pais de meios precarios, uma vivencia distinta que nao sofre por falta dum kriolu oficial, etc. Para mim--com ja muitos anos de uma experiencia Americana com estas questoes de "identity"--a Cabo Verdianidade tem de se preocupar com essa idea de tratar of kriolu com respeito, tem de admitir que o Portugues nao e uma lingua de acesso para todos em CV, etc. "Anyway" ando a pensar muito em muitas coisas, mesmo que a distancia, e todas estas coisas vejo em relevo no teu site, de modo que thank you very much. Vou comecar um doutoramento em Setembro (finalmente). A minha area oficialmente sera educacao, ensino superior, actually. Espero contribuir no projecto de ensino superior em Cabo Verde de alguma forma. Entretanto tenho de reaproximar-me do Portugues: depois de tantos anos, nao e uma lingua em que eu consigo exprimir-me normalmente (ou facilmente) de uma forma intellectual. Another reason why Buala is very useful! Com um ano de "escola" na Harvard e um ano de practica de Portugues, talvez possa contribuir alguma coisa!
Ha muitas versoes em Ingles do artigo de A. Cabral, "Libertacao Nacional e Cultura." (Ironicamente, a primeira vez que eu tive ocasiao de ler Cabral foi em traducao, em Ingles, na universidade...) Sei que Buala tenta ter artigos em 3 versoes,so here you go:
http://www.historyisaweapon.com/defcon1/cabralnlac.html

Keep up the good work,
Janine de Novais
jd161@columbia.edu