sexta-feira, outubro 09, 2009

doi doi

Quando não durmo e tenho crises de ansiedade sinto que a criança vem ao de cima. Nesta vida nómada, talvez seja para lembrar alturas de recolhimento, de carinho materno, daquela voz que sussurrava no escuro do quarto, como um milagre, quando eu gritava com dores nos ossos. A minha mãe vinha de leve e esfregava-me as pernas com álcool. Diziam-me que eram as “dores de crescimento”. E eram. E ainda são. 


2 comentários:

ONG ALERTA disse...

São as dores de nossa vida as dores do coração ele cura batsa sentir, paz.

Anónimo disse...

tive tantas dores dessas, a minha mãe fazia-me exactamente o mesmo. és a primeira pessoa que conheço que passou pelo mesmo!