quarta-feira, setembro 02, 2009

fazer cinema

O realizador guineense a passar numa avenida em Maputo queixa-se:
Como podíamos iluminar esta rua? Só o dinheiro que os americanos gastam em ensaios e mariquices e nós aqui para contar as nossas estórias não há nada, temos de improvisar. A minha mãe tinha razão: nunca me devia ter metido nisto. Ela dizia devia era ser doutor e eu convencia-me de que fazer cinema era também ser doutor das almas.

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