quarta-feira, maio 06, 2009

Que vaidade de pensar que compreedemos as obras do tempo: ele enterra os seus mortos e guarda as chaves. Só nos sonhos e na poesia, nos jogos - acender uma vela e andar com ela pelo corredor - é que por vezes nos aproximamos daquilo que fomos, antes de ser isto que não sabemos se somos.

Julio Cortazar, O Jogo do Mundo

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