Casas preto e branco, com varanda de madeira. Sempre o preto e branco igual ao das fotografias dos baleeiros. Igreja enorme e central na vila. Natureza forte entre montanha e lava. Também o preto das casas com o verde da natureza, o que faz salientar o verde, o mar e o vento.
Na mercearia da vila há um café (cujo dono é o mesmo - ou no café há uma mercearia). No café há um maxilar gigante de baleia pendurado, e ao lado do maxilar um autocolante de proibido fumar. De manhã, no café, as pessoas falam do moço bêbado a quem não podem - não devem - servir álcool. Denoto um carinho de comunidade, mas áspero e difícil.
O lado temerário desta gente de terras pequenas e combatentes, com os seus arpões de suor e medo mas imprescindível confiança.
O ar de tédio denuncia a nossa vida do ‘continente’.
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