sexta-feira, abril 04, 2008

do quê?

O artista está de pé vestido de preto, óculos escuros e braços cruzados, numa ampla galeria. No chão os destroços das suas obras, ossos, leite, sangue, formas e cores que esmorecem, são uma espécie de súbditos daquela pose austera, alucinada, proprietária. O artista quer ser deus, comporta-se como deus. Mas não é mais do que um operário do indiscernível.

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