no workshop de dança a professora coreógrafa interrompe para um comentário “somos um país de mártires e temos uma atitude positiva de andar para a frente. Mas daí a achar graça a isto...” Tratava-se de um exercício de improvisação a partir da observação de uma fotografia de mutilados. Cada um recriou-os à sua maneira. Uns sem pernas outros sem braços outros com a cabeça pendente. E tentaram mexer-se, provocar reacções. O riso é a velha catarse destas tragédias humanas.
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