quinta-feira, abril 26, 2007

escancarado

“Nos trópicos, e mesmo num país europeu ensolarado como o nosso, é difícil encontrar momentos de intimidade. Tudo é uma praça pública, cafés e esplanadas que expõem as pessoas no meio da rua.
A cortina de água, assim como o nevoeiro, obriga as pessoas a ficarem consigo próprias. A fazerem a si próprias as perguntas fundamentais. A natureza empurra-as para um sítio rodeado de bruma como se dissesse: ‘agora vais ficar aí e vais pensar na tua vida.’”
Lídia Jorge

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