Pensava que era aquela saudade que sempre se atribui a quem cresceu naquele cantinho da velha ibéria. Reflecti a saudade, media-a, comparei-a com outras: decididamente, não é a mesma. É antes a saudade do que foi e já não volta a ser, dos momentos que restam, daqueles que já não são o que foram e que por vezes me apetecia que não fossem como são mas como eram. Afinal, esta saudade que pensava ser é apenas memória daquilo que vivi. O que para Além está são vontade e ânsia do que não se sabe, do que se imagina, do que se deseja. Um abraço a todas as minhas memórias que são o presente do que sou.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
memória da saudade
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