Ora, vai um gajo, descansado, coisa e tal, com o nariz no ar e a boca meio seca e zás!, lança-se inadvertidamente contra o tronco rugoso e peganhento de uma árvore qualquer. Nisto magoa-se, mancha a roupa, deixa cair a pasta que se abre, espanta meia dúzia de pardais, pisa umas quantas formigas gordas, faz figura de urso, rezinga consigo mesmo, atrasa-se e, pronto, começa mal o dia. A árvore, essa, suspira de alegria nas folhas: sempre houve alguém de encontro a ela.
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